domingo, 18 de março de 2012

Veja dicas de como estudar conteúdo do direito para concursos públicos

Muita gente desiste do projeto de se preparar para concurso público quando descobre que vai precisar estudar disciplinas que nunca viu antes. E, nesse quesito, o direito constitucional e o direito administrativo são campeões de frequência nos editais, logo atrás do português, mesmo em concursos para nível médio.
Essas disciplinas são necessárias para que o futuro servidor entenda com clareza a sua função. A boa notícia é que ambas são extremamente úteis para a compreensão de alguns aspectos da vida em sociedade e permitem que, mesmo antes da aprovação, o candidato já se torne um cidadão diferenciado, mais consciente do funcionamento da estrutura do país e da sua participação no todo.
De toda forma, durante a vida escolar, todos nós enfrentamos o aprendizado de matérias e assuntos completamente novos. O mesmo acontece para quem inicia uma faculdade.
Na prática, o estudo de qualquer ramo do direito funciona mais ou menos de acordo com os mesmos critérios.
Como fazer
Em primeiro lugar, é importante não criar uma reação negativa por ser um assunto novo. É preciso compreender o que é a matéria, de forma geral, e como se relaciona com as outras disciplinas do direito. Isso acontece a partir do acompanhamento da aula ou da introdução de um bom livro do assunto.
Quando falamos de direito, falamos basicamente de teoria e leis, e ambas são igualmente importantes. Assim, o melhor é primeiro buscar entender as linhas gerais e os pontos mais relevantes para, depois, buscar o texto mesmo da lei em questão.
Outra providência útil é fazer anotações no texto legal, de acordo com o que foi estudado. Isso deve ser feito de forma limpa e organizada (a lápis, de preferência), porque será lido toda vez que o candidato consultar a lei. Essa estratégia ajuda a integrar as informações teóricas à letra fria da lei.
Material de estudo
Os livros utilizados devem ser específicos para concurso, porque utilizam linguagem mais simples e abordagem direta, de acordo com o que costuma ser cobrado nas provas. O vocabulário jurídico possui termos bastante específicos e, se a abordagem do autor for muito prolixa, o candidato poderá ter dificuldade para entender os conceitos. Assim, os livros de faculdade não são os mais adequados, porque são elaborados para quem vai exercer a profissão e precisará mergulhar mesmo no mundo jurídico. 
As leis podem ser compradas em livrarias ou baixadas gratuitamente na Internet. Para a Constituição, códigos e outras leis federais, pesquisar em www.planalto.gov.br. Leis de outras esferas, pesquisar na página da assembleia ou câmara legislativa respectiva. É sempre interessante ter a lei encadernada, para poder manuseá-la de forma mais prática.
Em algumas situações, conhecer bem o texto da lei (compreendendo-o, claro!) é suficiente para resolver a questão. Por esse motivo, o candidato deverá se habituar a carregar sempre alguma legislação -Constituição, códigos ou leis impressas-, com as anotações que sugerimos anteriormente, para leitura periódica em momentos de tempo ocioso em que não for possível estudar (no transporte, em filas de espera, etc). Assim, o conteúdo vai sendo naturalmente fixado.
Provas anteriores
Depois que o candidato considerar concluída a primeira etapa de estudo –quando tiver ido até o fim da matéria-, é importante iniciar a resolução de provas anteriores daquela disciplina, de mesmo nível de escolaridade para o qual está se preparando. Isso permite que o candidato confronte o seu conhecimento teórico com o mundo real dos concursos. Pode acontecer de o candidato perceber que abordou todos os pontos, mas de forma superficial, e precisa aprofundar o estudo. Ou, que está bem em alguns conteúdos, mas tem desempenho insuficiente em outros itens. Ou, até, pode descobrir que há tópicos que não foram estudados.
A etapa seguinte será refinar o estudo para superar as deficiências detectadas.
Doutrina e jurisprudência
Em alguns casos, o estudo da legislação e da sua aplicação não é suficiente para o candidato ser bem sucedido nas provas. Dependendo do tipo de cargo almejado, é preciso conhecer as divergências doutrinárias (os autores/doutores que estudam o assunto têm opiniões diferentes sobre um mesmo tema) e a jurisprudência (diversos julgamentos com decisões similares).
Isso pode surpreender alguns candidatos, mas também não é um problema, desde que se adote a providência adequada – ampliar o foco do estudo – se isso for necessário, a partir da consulta a bons livros sobre o assunto. Há ainda, as súmulas vinculantes (decisões reiteradas sobre um tema, que se tornam obrigatórias), que podem ser consultadas em www.stf.jus.br.
Para concursos mais complexos, o candidato deve cadastrar-se gratuitamente para receber os informativos do STF e ficar bem informado sobre assuntos relevantes que podem vir a ser cobrados em prova.
Fazer algum curso, presencial, a distância ou que podem ser baixados na internet em arquivo pdf pode ser importante, em especial no estudo de disciplinas de direito, para ajudar o aluno a saber até onde aprofundar e onde encontrar os melhores materiais.
Edital publicado
Quando o edital sair, o candidato precisará verificar todos os pontos que compõe o conteúdo programático e checar se já foram estudados. Será hora de priorizar os itens novos, se houver, e apenas revisar o que está sedimentado. Esta é a vantagem do estudo antecipado.
Também é importante resolver muitas provas anteriores da banca que vai organizar o concurso, porque conhecer o estilo de questões e o que a banca costuma cobrar permite fazer o ajuste final no estudo.
Há tópicos que sempre constam dos editais e, dentro desses, há os mais cobrados pelas bancas examinadoras.
Em relação ao direito constitucional, alguns dos temas mais cobrados costumam ser os princípios fundamentais (art. 1º ao 4º), direitos e garantias fundamentais (art. 5º), direitos sociais (art.6º ao 11º). Para concursos mais complexos, organização dos poderes e controle da constitucionalidade também são bastante cobrados. Conforme a área do concurso, serão cobrados os temas relacionados à futura atividade; por exemplo, o sistema tributário nacional (art. 145 a 162) para a área de fiscalização.
Em direito administrativo, a preferência das bancas costuma recair sobre os artigos 37 a 41 da Constituição, princípios e organização da administração pública, atos administrativos, lei 8.112/90 (para concursos federais) e lei 8.666/93, dentre outros.
*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”
Fonte: G1

sexta-feira, 16 de março de 2012

Câmara dos Deputados: Saiu edital para nível superior. Prazo abre segunda, 19

Câmara dos Deputados: Saiu edital para nível superior. Prazo abre segunda, 19

A Câmara dos Deputados divulgou edital de concurso para o cargo de analista legislativo, que exige o nível superior. São 34 vagas, sendo quatro reservadas a portadores de deficiência. Para todas as áreas os vencimentos são de R$11.914,88, com carga de 40 horas semanais, sob regime estatutário. As inscrições começam às 10h da próxima segunda-feira, dia 19.
Entre as especialidades oferecidas, a que oferece maior número de vagas é a de técnico em material e patrimônio, com oito. A função pode ser concorrida por quem possui diploma do nível superior em qualquer área de formação. Para se inscrever, basta acessar o site do Cespe/Unb, organizador, preencher o formulário, até o dia 8 de abril, e efetuar o pagamento da taxa até o dia 23 do mesmo mês. O valor de admissão é de R$90, com isenção prevista para quem fizer parte do cadastro de programas sociais do governo federal e for membro de família de baixa renda. Os pedidos podem ser feitos durante todo o prazo de inscrições, atravésdo site da organizadora.

Os candidatos serão avaliados por meio de provas objetiva, marcadas para 3 de junho apenas em Brasília, e, dependendo da área, discursiva, prática e/ou avaliação de títulos. O exame geral será composto por 180 questões, exceto para técnico em material e patrimônio, com 190, divididas entre Conhecimentos Básicos e Específicos.
A aprovação depende de mínimo de 20 pontos em Conhecimentos Básicos, 48 em Específicos e 78 no total. Candidatos a técnico em material e patrimônio terão de fazer 22 pontos na primeira seção e 81 na soma da prova.
A prova prática será aplicada somente aos concorrente a arquiteto, no dia 22 de julho. Os títulos para avaliação devem ser entregues porcandidatos a todas as áreas da função de engenheiro, nos dias 19 e 20 de julho, e por arquitetos, em 29 e 30 de agosto. O concurso será válido por dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
Fonte: Folha Dirigida

ANATEL: Edital deve sair até o próximo dia 28

ANATEL: Edital deve sair até o próximo dia 28

 
 
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concentra esforços para divulgar até o próximo dia 28 o edital do concurso para 46 vagas em cargos dos níveis médio e superior. Para isso, a Anatel corre para definir, nos próximos dias, a organizadora da seleção.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da agência, a intenção é contratar a instituição que apresentar a melhor proposta de prestação de serviços, incluindo o valor de taxa de inscrição. Porém, segundo fontes, o Cespe/UnB, que organizou o concurso anterior, é um dos mais contados.
Das 46 vagas autorizadas, 42 vagas são para técnico administrativo (de nível médio, com remuneração inicial de R$4.760,18, já com gratificação de R$2.158,40) e quatro para analista administrativo (superior em qualquer área de formação; R$9.263,20, incluindo gratificação de R$4.663,20). Em ambos os cargos, a carga de trabalho será de 40 horas semanais.
Entre algumas atribuições do cargo de técnico administrativo estão as atividades administrativas e logísticas de nível intermediário relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo da agência. Os analistas desempenharão atividades relacionadas à arquivologia.
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA no fim de fevereiro, o gerente de Administração de Recursos Humanos da agência, João Paulo Saraiva de Andrade, informou que as vagas do concurso estarão concentradas em Brasília, com oportunidades também para Minas Gerais, Alagoas, Goiás, Pará e Pernambuco, no caso de técnico, e São Paulo e Rio de Janeiro, parae analista (uma para cada estado).
O último concurso para a Anatel foi aberto em 2008 e ofereceu 227 vagas, distribuídas por diversos cargos dos níveis médio, médio/técnico e superior. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, de Conhecimentos Básicos e de Conhecimentos Específicos, e ainda, no caso de analista, por discursiva, análise de títulos e curso de formação.
Fonte: Folha Dirigida

POLÍCIA FEDERAL: Saíram os editais para agente e papiloscopista! Prazo abre nesta sexta, dia 16


POLÍCIA FEDERAL: Saíram os editais para agente e papiloscopista! Prazo abre nesta sexta, dia 16


Saíram os editais dos concursos para agente e papiloscopista da Polícia Federal (PF) com oferta de, respectivamente, 500 e 100 vagas. Os documentos foram publicados no Diário Oficial da União desta quinta, dia 15, dentro da previsão anunciada pela FOLHA DIRIGIDA – de que a seleção seria oficialmente divulgada, no máximo, até esta sexta, 16 de março. Ambos os cargos exigem nível superior completo em qualquer área e carteira de habilitação categoria B ou superior, e contam com vencimentos iniciais de R$7.818, incluindo auxílio-alimentação de R$304. A carga de trabalho é de 40h semanais.
A taxa de participação também é comum às duas carreiras: R$125. As inscrições serão recebidas somente via internet, na página do Cespe/UnB, organizadora do concurso. O atendimento será feito já a partir das 10 horas desta sexta, 16 de março, até o final do dia 3 de abril. Os candidatos que não dispuserem de internet terão acesso à rede de computadores em postos espalhados pelas capitais de estado e no Distrito Federal. Os pedidos de isenção de pagamento da taxa serão recebidos, também via internet, ao longo de todo o período de inscrições.
A primeira etapa dos concursos públicos da PF será composta de exame de habilidades e de conhecimentos (prova objetiva e prova discursiva, marcadas para 6 de maio), de exame de aptidão física, de exame médico e de avaliação psicológica. A segunda fase compreende o curso de formação profissional. As seleções terão o prazo de validade de 30 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, contados a partir da data de publicação da Portaria de homologação do resultado final do Curso de Formação – sinal de que a convocação dos classificados será feita de maneira imediata. Para a escolha de lotação serão disponibilizadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira.
Fonte: Folha Dirigida

segunda-feira, 12 de março de 2012

CGU: Edital deve sair dentro de 30 dias. 250 vagas e R$13.264



quarta-feira, 7 de março de 2012

Cespe/UnB fará concurso da Polícia Federal para 600 vagas

A Polícia Federal escolheu o Cespe/UnB para fazer o concurso para 500 vagas de agente e 100 vagas de papiloscopista. O extrato de dispensa de licitação foi publicado no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (6).Com a escolha da banca, o edital pode sair a qualquer momento.
Os concursos públicos da PF vão oferecer ainda 150 vagas de delegado, 100 vagas de perito e 350 vagas de escrivão. Nesse caso a banca ainda não foi anunciada. No total o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou 1,2 mil vagas para o órgão.

De acordo com o cronograma da PF, o início dos cursos de formação deverá ser em julho/agosto para os cargos de agente e papiloscopista. A nomeação está prevista para dezembro de 2012/janeiro de 2013.
Para 150 vagas de delegado, 100 vagas de perito e 350 vagas de escrivão o edital está previsto para março/abril. O início dos cursos de formação será em janeiro de 2013 e a nomeação, em junho/julho de 2013.
De acordo com a PF, o cronograma poderá ser alterado para contemplar eventuais necessidades administrativas ou ainda por interesse do órgão.
Os cargos de papiloscopista, agente de polícia e escrivão exigem nível superior em qualquer área. Já delegado é preciso nível superior em direito. Para perito criminal será exigido nível superior em áreas específicas a serem definidas pela PF.
Os cargos de nível superior exigem ainda carteira de habilitação no mínimo na categoria B.
Os salários são de R$ 7,5 mil para papiloscopista, agente de polícia e escrivão e de R$ 13,3 mil para delegado e perito.
O último concurso da Polícia Federal foi realizado em 2009, para agente e escrivão, e também foi organizado pelo Cespe/UnB. O concurso recebeu 114.738 inscrições. O cargo de agente recebeu 63.294 inscrições para 200 vagas (316,47 por vaga); e o de escrivão, 51.444 para 400 vagas (128,61 por vaga).
No dia 8 de dezembro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a presidente Dilma Rousseff havia autorizado a contratação de 1.500 homens da Polícia Rodoviária Federal e 1.300 da Polícia Federal.
Segundo o ministro, os servidores que ingressarem a partir de agora na PF e na PRF serão lotados nas fronteiras.
O anúncio foi feito durante a assinatura de pacto com 11 estados para fortalecer a proteção das fronteiras brasileiras. O governo pretende investir R$ 37 milhões para reforçar o policiamento dessas regiões.
Segundo Cardozo, o reforço do policiamento nas fronteiras só começará a partir do próximo ano devido ao período de treinamento. “Pretendemos melhorar as condições daqueles que trabalham na fronteira. Isso não é uma promessa, é uma decisão”, disse.
Os estados participantes do Plano Estratégico de Fronteiras são Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Para conseguirem verba do governo, esses estados precisarão apresentar projetos, que serão avaliados pelo Ministério da Justiça segundo “critérios bastante objetivos”, conforme afirmou Cardozo.
“Não será em momento algum a remessa de recursos feita de maneira aleatória. Tudo exigirá um plano com objetivos muito bem postos que serão acompanhados pelo Ministério da Justiça ao longo da execução”.
O pacto faz parte da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron) e envolve os ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidente da República, Michel Temer.
O Plano Estratégico de Fronteiras tem como objetivo reduzir os índices de criminalidade e enfrentar o crime organizado. Segundo informou o Ministério da Justiça, os crimes mais comuns nas regiões de fronteira são tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além de contrabando.
Polícia Rodoviária Federal
A diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Alice Nascimento Souza, havia apresentado à Casa Civil da Presidência projeto para ter mais 4,5 mil policiais até 2014. A proposta é ter acréscimo de 1,5 mil nos próximos 3 anos.
Em junho, a presidente Dilma Rousseff autorizou a nomeação de 200 policiais rodoviários federais como quantitativo extra do concurso de 2008 (número de vagas criadas além do adicional de 50% dos postos oferecidos na seleção).
O cargo de policial rodoviário exige nível superior em qualquer área. O salário é de R$ 6 mil.
Fonte: G1 Concursos